- Indústria Cerâmica
- RADIOGRAFIA CURRICULAR DO NOVO EXECUTIVO ESPANHOL
|
Da esquerda para a direita e de cima para baixo:
Sáenz de Santamaría, de Guindos, García-Margallo, Gallardón, Morenés, Montoro, Fernández Díaz, Pastor, Wert, Ibáñez, Soria, Cañete i Mato.
|
|
É bem conhecida a situação difícil de muitas economias ocidentais, entre as quais, em particular, a espanhola. Por este motivo, o trabalho político é mais importante do que nunca; apesar de o grande actor social ser e vir a ser sempre a sociedade civil (cidadãos, empresas, etc.), reconhece-se na política o dever actual de realizar mudanças drásticas nas diferentes áreas - desde a área laboral até à área fiscal.
É neste contexto de extraordinária importância da acção política que ganha interesse uma análise curricular das 13 partes integrantes do novo executivo espanhol, formado no passado mês de Dezembro:
SEXO
Mulheres: 4
Homens: 9 |
IDADE
Entre 40 e 49 anos : 2
Entre 50 e 59 anos: 5
Entre 60 e 67 anos: 6 |
FILHOS
Sem filhos: 1
Com 1 filho: 2
Com 2 filhos: 5
Com 3 filhos: 3
Com 4 filhos: 2 |
EXPERIÊNCIA
Em cargos de gestão pública
Com experiência: 10
Sem experiência: 3
Na área
Política: 13
Empresarial: 4
Docente: 4 |
CURSOS
Direito : 7
Economia: 5
Engenharia: 1
Medicina: 1
Política: 1
Sociologia: 2 |
OUTROS CURSOS
Com doutoramento: 2
Com mestrado: 1
Com mais de um curso: 4 |
O sexo, a idade e o número de filhos não representam uma surpresa nem desvio: contudo, é habitual uma maior presença masculina, idades claramente superiores a 50 anos e um número de filhos superior à média do país.
Também não existem comentários sobre a formação do gabinete, que inicialmente não apresenta anomalias.
De destacar é, sem dúvida, o distinto currículo público dos membros do novo gabinete, muito diferente do perfil curricular de outros países, com maior experiência no âmbito privado. O sector público tem diferenças bem claras em todo o mundo face ao sector privado, que é a verdadeira coluna vertebral de qualquer economia. Um regime laboral diferente, um tecto profissional e salarial mais limitado, uma lógica de incentivos radicalmente diferente faz do sector público um ambiente com frequência afastado de tudo o que realmente faz mover o mundo, caracterizado por uma atitude conservadora e relutante à mudança.
É de esperar que o distinto perfil curricular burocrático do novo gabinete não seja um travão às fortes decisões que deverá tomar a curto prazo.
|